A Imigração na Europa
Por Pedro Moreira
Nos últimos tempos, o eixo de imigração Oriente Médio –
Europa tem gerado intensos debates acerca de seus danos a economia europeia.
Preocupados com o desemprego, o qual é gerado pela ocupação de vagas que por
“direito” pertencem aos nativos, diversos países do continente europeu fecharam
as fronteiras para a entradas de novos imigrantes.
Visando manter a estabilidade do cenário econômico, uma vez
que a crise de desempregados na Europa atingiu proporções continentais, passar
a “chave” na fronteira pode não ser a melhor forma de atingir esse objetivo. A
chegada de imigrantes, ao contrário do que é comumente pensado, tem um valor
positivo na dinâmica financeira da Europa já que são eles quem alimentam o
mercado de trabalho europeu.
Além disso, a vinda de imigrantes é necessária para manter o
crescimento vegetativo dos países europeus positivos. Pois a pirâmide etária da
Europa nos mostra que a maior parte da população é idosa e a taxa de natalidade
é baixa. Apresentando dessa forma riscos para a continuidade da população
europeia.
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O imigrante trabalha nas áreas onde o cidadão nativo da
Europa recusa-se a trabalhar, por ser um serviço “degradante” ou mal
remunerado. Dados da ONU revelam que o continente precisa da entrada de
imigrantes para manter a PEA (População Economicamente Ativa) suficientemente
grande para suprir os gastos com a população idosa, a qual gera gastos com seus
direitos previdenciários mas não produzem dinheiro para o país.
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Por isso, os dirigentes dos países europeus devem rever suas
ações, e buscar ajudar da melhor forma possível os refugiados e imigrantes que
buscam no continente melhores condições de vida.