Estado Islâmico: Ataque à Humanidade
Por Pedro Moreira
Vivemos em um mundo conturbado onde conflitos de cunho religioso, político e econômico explodem a nossa volta a cada instante de nossas vidas.
Há décadas ouvimos quase que diariamente as notícias de explosões e atentados na região do Oriente Médio, em especial na Palestina. E nos últimos anos acostumamos -nos aos combates entre as forças rebeldes e legalistas dos países do norte da África.
Por isso, mesmo que de forma inconsciente, sempre imaginamos que os grupos terroristas, os tão falados extremistas e fundamentalistas religiosos, fossem limitar -se a atuar nas suas regiões nativas.
E por isso, acabamos por encarar com certo conformismo as milhares de mortes que ocorrem nessa região. Nos acostumamos a ver os conflitos entre os povos que lá residem de forma habitual. As vítimas dos combates são apenas nomes no jornal. Suas famílias não merece nossa atenção, uma vez que nosso tempo é demasiado curto e corrido.
Aqueles povos, historicamente maculados, vivem em meio a guerra. As suas crianças acordam com o som dos bombardeios e adormecem à melodia dos morteiros.
Há décadas ouvimos quase que diariamente as notícias de explosões e atentados na região do Oriente Médio, em especial na Palestina. E nos últimos anos acostumamos -nos aos combates entre as forças rebeldes e legalistas dos países do norte da África.
Por isso, mesmo que de forma inconsciente, sempre imaginamos que os grupos terroristas, os tão falados extremistas e fundamentalistas religiosos, fossem limitar -se a atuar nas suas regiões nativas.
E por isso, acabamos por encarar com certo conformismo as milhares de mortes que ocorrem nessa região. Nos acostumamos a ver os conflitos entre os povos que lá residem de forma habitual. As vítimas dos combates são apenas nomes no jornal. Suas famílias não merece nossa atenção, uma vez que nosso tempo é demasiado curto e corrido.
Aqueles povos, historicamente maculados, vivem em meio a guerra. As suas crianças acordam com o som dos bombardeios e adormecem à melodia dos morteiros.
Nós, ocidentais, levamos nossas vidas tranquilamente como se nada ocorresse naqueles lugares. E nossos governos sempre se intrometem naquela região, motivados por interesses econômicos e militares.
Pensamos viver em países relativamente pacíficos e que estamos seguros. Protegidos pelos nossos sistemas de segurança, nossos exércitos e policias. Salvaguardados pelas políticas diplomáticas de nossas embaixadas, por todo nosso poderio militar, pela nossa tecnologia e pela nossa ação imperialista.
Pensamos viver em países relativamente pacíficos e que estamos seguros. Protegidos pelos nossos sistemas de segurança, nossos exércitos e policias. Salvaguardados pelas políticas diplomáticas de nossas embaixadas, por todo nosso poderio militar, pela nossa tecnologia e pela nossa ação imperialista.
Até agora.
Na Última sexta feira (13/10) o mundo inteiro entrou em choque com os atentados terroristas cometidos em Paris, a capital francesa.
O mais brutal dos ataques ocorreu na casa de shows Bataclan durante um show de Rock. Os terroristas entraram armados com fuzis e atiraram a esmo nas pessoas que ali estavam. Dezenas morreram e centenas ficaram feridas. Embora muitos tivessem fugido, cerca de 100 foram mantidos como reféns. Mais tarde, naquela mesma noite, o presidente François Hollande visitou a casa de show e fez uma declaração sobre os atentados.
Em paralelo ao ataque ao Bataclan, outro grupo de atiradores saíram pelas ruas de Paris atirando contra bares e restaurantes. Usando dois carros, os extremistas atacaram mais de 5 locais diferentes gerando inúmeras mortes.
Posteriormente os automóveis foram encontrados pelas autoridades de segurança. Um no subúrbio de Paris e outro na Bélgica. Carregados com armas e munições, os carros foram deixados pelos terroristas durante a fuga.
Ainda na sexta, outro grupo de terroristas explodiram bombas às portas do Stade de France. Onde ocorria um amistoso entre a França e Alemanha. O presidente francês encontrava-se no lugar e foi levado para um local seguro.
Ao final da noite, o saldo foi de mais de 130 mortos e outras centenas de feridos, entre os quais alguns brasileiros, que passam bem
Na Última sexta feira (13/10) o mundo inteiro entrou em choque com os atentados terroristas cometidos em Paris, a capital francesa.
O mais brutal dos ataques ocorreu na casa de shows Bataclan durante um show de Rock. Os terroristas entraram armados com fuzis e atiraram a esmo nas pessoas que ali estavam. Dezenas morreram e centenas ficaram feridas. Embora muitos tivessem fugido, cerca de 100 foram mantidos como reféns. Mais tarde, naquela mesma noite, o presidente François Hollande visitou a casa de show e fez uma declaração sobre os atentados.
Em paralelo ao ataque ao Bataclan, outro grupo de atiradores saíram pelas ruas de Paris atirando contra bares e restaurantes. Usando dois carros, os extremistas atacaram mais de 5 locais diferentes gerando inúmeras mortes.
Posteriormente os automóveis foram encontrados pelas autoridades de segurança. Um no subúrbio de Paris e outro na Bélgica. Carregados com armas e munições, os carros foram deixados pelos terroristas durante a fuga.
Ainda na sexta, outro grupo de terroristas explodiram bombas às portas do Stade de France. Onde ocorria um amistoso entre a França e Alemanha. O presidente francês encontrava-se no lugar e foi levado para um local seguro.
Ao final da noite, o saldo foi de mais de 130 mortos e outras centenas de feridos, entre os quais alguns brasileiros, que passam bem
.Na manhã do dia seguinte inúmeros chefes de estado haviam se pronunciado quanto ao atentado. Assim como o Estado Islâmico, que assumiu a autoria dos ataques afirmando ser uma represália devido os bombardeios franceses na Síria.
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que não iria deixar o mais antigo aliado dos Estados Unidos sozinho na luta contra o terror. E que os atentados contra a França haviam sido um ataque à própria humanidade.
A primeira ministra alemã, Angela Merkel, disse que os ataques foram efetuados em conjunto e por isso é necessário dar uma resposta em conjunto ao terror. Prestou condolências as vítimas e suas Famílias e afirmou que iria se reunir com o seu governo para tomar as “medidas necessárias”.
O papa Francisco condenou os ataques e os chamou de “3° Guerra Desorganizada”. Outros líderes religiosos também manifestaram seu desagrado com as barbáries cometidas naquela sexta-feira.
O Presidente Russo, Vladimir Putin, colocou-se à disposição para uma aliança militar contra o ISIS assim como nas investigações acerca do atentado terrorista.
Além disso, os chefes de estado do G20, reuniram-se para falar da luta contra o terror, e nas formas de erradica-lo
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que não iria deixar o mais antigo aliado dos Estados Unidos sozinho na luta contra o terror. E que os atentados contra a França haviam sido um ataque à própria humanidade.
A primeira ministra alemã, Angela Merkel, disse que os ataques foram efetuados em conjunto e por isso é necessário dar uma resposta em conjunto ao terror. Prestou condolências as vítimas e suas Famílias e afirmou que iria se reunir com o seu governo para tomar as “medidas necessárias”.
O papa Francisco condenou os ataques e os chamou de “3° Guerra Desorganizada”. Outros líderes religiosos também manifestaram seu desagrado com as barbáries cometidas naquela sexta-feira.
O Presidente Russo, Vladimir Putin, colocou-se à disposição para uma aliança militar contra o ISIS assim como nas investigações acerca do atentado terrorista.
Além disso, os chefes de estado do G20, reuniram-se para falar da luta contra o terror, e nas formas de erradica-lo
O governo francês prometeu triplicar o seu poderio bélico na região da Síria, com o intuito de exterminar o EI. Além disso, prorrogou o estado de sítio por mais três meses, proibiu as licenças militares e aumentou o recrutamento policial. Tudo indica que as potências ocidentais estão Armando-se para uma intensa Guerra ao terror. Os ataques da aliança militar do ocidente já intensificaram-se na Síria, resultando em inúmeros bombardeios à cidades do Estado Islâmico. Assim como as mortes de seus integrantes.
O grupo de hacks, Anonymous declarou Guerra Cibernética ao Estado Islâmico, e logo após o pronunciamento derrubou centenas de contas no Twitter do Ei e vários de seus sites de recrutamento.
Mas apesar de todas as mortes na cidade da luz, o maior dano ainda está por vir. Afinal, muçulmanos do mundo inteiro serão atingidos pelas ações dos grupos extremistas de sua religião. A suspeita crescerá progressivamente contra essas pessoas, tornando suas vidas realmente desconfortáveis. Além disso, a situação dos refugiados apenas piora, uma vez que diversos países europeus estão fechando as fronteiras. Impedindo assim a entrada dos imigrantes.
Ou seja: O ataque à Paris não feriu apenas os franceses, mas sim toda a comunidade de imigrantes que dirigiam-se rumo à Europa buscando uma vida melhor. E apenas uma visão humanitária por parte dos países europeus impedirá que essas pessoas fiquem entre a cruz e a espada.
O grupo de hacks, Anonymous declarou Guerra Cibernética ao Estado Islâmico, e logo após o pronunciamento derrubou centenas de contas no Twitter do Ei e vários de seus sites de recrutamento.
Mas apesar de todas as mortes na cidade da luz, o maior dano ainda está por vir. Afinal, muçulmanos do mundo inteiro serão atingidos pelas ações dos grupos extremistas de sua religião. A suspeita crescerá progressivamente contra essas pessoas, tornando suas vidas realmente desconfortáveis. Além disso, a situação dos refugiados apenas piora, uma vez que diversos países europeus estão fechando as fronteiras. Impedindo assim a entrada dos imigrantes.
Ou seja: O ataque à Paris não feriu apenas os franceses, mas sim toda a comunidade de imigrantes que dirigiam-se rumo à Europa buscando uma vida melhor. E apenas uma visão humanitária por parte dos países europeus impedirá que essas pessoas fiquem entre a cruz e a espada.